Como conhecer o verso?
se a própria memória,
é cativa e penosa.
se os lenços, silêncios e acenos,
são sombras constantes,
que vivem a espreitar os ombros.
Como conhecer o verso?
se tudo se verteu
em uma melancolia cotidiana,
onde poucos sorrisos se abrem,
sem pedir passagem..
E agora,
que os convites,
se tornaram rasos.
e que nada,
se conhece por acaso,
que todas as portas e janelas,
se fecharam,
que os olhares,
já perderam sua razão.
Como conhecer,
a cada passo,
um novo desejo,
debruçado sobre o chão?
e descobrir dia pós dia,
todo mistério,
de um novo pôr-do-sol?
quarta-feira, 22 de abril de 2009
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Belissima criação azulina! seus ultimos poemas estão cada vez melhores
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