Em Belém, não tem mais nada
a cidade ficou oca,
cada um com seu cigarro,
cada espaço da calçada.
em Belém, tudo e receio
todos os sonhos cabisbaixos,
os relógios entre as horas,
e os botecos já fechados.
Nesta cidade haja deus,
pra tantos homens castigados,
tantas estrelas se escondendo,
por trás das luzes dos carros.
Como somos solitários,
como comemos o medo.
entre tanta queda d'água
também caimos no meio.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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Lindo, meu amigo. Agora sim: o poeta chegou.
ResponderExcluirEi parceiro à distãncia...Escrevi uma letra que quero musicar presencialmente. Será que conseguimos fazer?
ResponderExcluirJá tem nome: Absinto